Quando achávamos que já tínhamos visto de tudo, chega ao nosso conhecimento um desserviço legislativo que tem como protagonista o nosso vereador mais bem votado em 2016  (3323 votos jogados na latrina?), sem lavar as mãos e usar álcool gel. Antes de tudo, um homem público deveria dar o exemplo.

Não se trata de divergência ou mesmo de aversão ao seu estilo próprio de fazer política, mas no caso concreto, a desinformação populista somente para garantir alguns votos é inaceitável.

Queremos nosso nobre edil bem vivo, nem que seja para perder a sua cadeira legislativa em outubro.

O que não podemos aceitar é que seja posto em risco a saúde de outros munícipes desavisados.

Nesta triste e melancólica entrevista (https://youtu.be/s5j2l0bM7CI  a partir dos 4:25) vimos um show do que não deve ser feito, justamente com a população que corre o maior risco de contágio com o coronavírus.

Vai transformar seu gabinete em um pólo de disseminação do vírus? Nada na política vale isto.

O caso é grave.

A falta de fiscalização do Executivo por parte dos vereadores permitiu prioridades equivocadas que, ao que tudo indica, irão cobrar seu preço na atual crise de pandemia. Várias boas ideias como as UPAs 24 Horas e o Pronto Socorro Municipal foram deixadas de lado.

Poucos leitos de UTI (16) e um sistema já beirando o colapso é nossa realidade hoje. E detalhe, sem o coronavírus.

E esta desinformação? Vai jogar com a sorte, vereador? Não precisamos disto.