Quem de nós nunca ouviu a música de Raul Seixas "O dia em que a Terra parou" e não comparou a música com a nossa realidade de hoje.
Novo vírus, quarentena, divergências políticas, queda na bolsa, cidades parecendo cenários de filmes apocalípticos; Governo Federal e Governos Estaduais se desentendendo e trocando farpas justo quando deveriam estar unidos pensando no bem comum que é a população!
Estado de calamidade decretado, compras sem licitações o que ontem custava R$1,00 hoje é comprado a R$10,00, famílias perdendo seus entes e enterrando sem direito a última despedida, pois caixões são lacrados, pessoas perdendo emprego, micro empresas fechando, comércios encerrando as atividades e a nova preocupação da mídia, os palavrões do Presidente Bolsonaro, esquecendo na maior hipocrisia a erotização e linguajar chulo,imoral e de apologia a criminalidade das batidas dos funks que em muitos lugares ainda comem solto, mesmo com o Isolamento Social decretado.
A mídia segue fechando os olhos para toda a pornografia explícita da rede Globo em sua programação. Dólar subindo, EUA rompendo com a OMS... Opa, alguém aí sabe realmente o que a OMS é? Países param, países seguem; Vidas novas nascem em meio a esse cenário triste e sombrio.
Enquanto a política segue no eterno cabo de guerra sem perceber que nessa disputa ninguém ganha, e quando a corda se romper os dois lados cairão, percebo que “o dia em que a terra parou” não foi no dia em que todas as pessoas do planeta resolveram que ninguém ia sair de casa, como diz a letra da musica de Raul Seixas; mas a partir do momento em que perdemos os nossos valores, e abrimos mãos dos nossos direitos e deveres.
Em fim não existe político sem eleitor, precisamos abrir os olhos e ver que a Pandemia está na verdade virando uma “polítimia generalizada”. Nossos medos tem nos cegado e se não abrirmos os olhos e parar com esse cabo de guerra da direita e da esquerda, todos nos vamos perder.