Araras

Ministros brasileiros são pressionados a acabar com o comércio de animais silvestres

Em parceria com mais 41 organizações, enviamos uma carta ao Ministério da Economia, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e à Casa Civil exigindo que nossos representantes na cúpula do G20 apóiem e defendam a proibição permanente das atividades comerciais envolvendo animais silvestres.

Os animais silvestres são comercializados em todo o mundo como se fossem produtos. Todos os dias, milhares são caçados ou criados em cativeiro para serem comidos, transformados em remédios, usados como animais de estimação ou explorados na indústria do entretenimento.

Esse comércio também representa um enorme risco para a nossa saúde. Cerca de 70% de todas as doenças transmitidas de animais para humanos têm origem em animais silvestres. No momento em que o mundo luta contra a COVID-19, não podemos mais ignorar os perigos de nossas interações com a vida selvagem.

Portanto, uma ação global e nacional para conter o comércio de animais silvestres é uma das estratégias mais eficazes para prevenir futuras pandemias, ao mesmo tempo em que reduz o sofrimento de milhões de animais e protege a biodiversidade.

Junto com os outros países membros do G20, o Brasil precisa acabar com o comércio de vida selvagem, que estimula o tráfico de animais silvestres e coloca em risco nossa biodiversidade - a maior do mundo!

Como parte do G20, o governo brasileiro tem o poder de influenciar as superpotências globais a tomarem a atitude necessária para proteger os animais, as pessoas e o planeta. A proibição mercado de animais silvestres é a principal maneira de evitar futuras pandemias.