Sonho ou Pesadelo

Entre sonhos e pesadelos

No próximo ano teremos eleição municipal e o reflexo dela já se faz sentir nas redes sociais pela ação de dois grupos.

O primeiro, composto por atuais ocupantes de cargos no legislativo e centenas de comissionados, está em franca campanha. A aprovação do atual governo – conforme visto por ele - é a mola propulsora do sonho que sonham juntos.

Por outro lado, o segundo grupo age de igual forma. Nele encontramos os “eternos insatisfeitos” - apregoados pelo alcaide - e dezenas de pretendentes prometendo uma “nova política”, apesar de alguns poucos a fazerem de forma velha ou próxima de velhaca. O grupo, ao contrário do anterior, enxerga o atual governo como pesadelo vivido pelos munícipes.

“Autodenominados líderes comunitários” protocolam pedidos de informações, serviços e obras, “atendem”! Solicitações de bairros que não moram sempre “a pedido” de algum morador, (kkk), blasfemam e ofendem nas postagens os atuais legisladores, o que nos dá pouca ou nenhuma esperança de melhorias.  A imagem que futuros candidatos mostram, salvo raríssimas exceções, não convence sequer os seus familiares, quiçá o eleitor mais politizado ou menos bobo. Nosso tempo de “trouxidão” já está sepulto, e lembrando o personagem Pedro Pedreira, da antiga Escolinha do Professor Raimundo, aviso aos pretendentes a votos: “não venham com churumelas”.

Lógico que há pessoas capacitadas nas duas turmas citadas com méritos para ocupar nosso legislativo, e dependerá da vontade do eleitor para que sejam estes os vencedores. O motivo da escolha dependerá da satisfação, restrições ou indiferença dos eleitores com o que acontece na cidade. Calejados com tantas esperanças que se tornaram decepções, não querem mais assistir ao filme por demais repetido. Chega! Não vale a pena ver de novo!

A legislação mudou e muitos candidatos desconhecem. Sem coligação cada partido precisará de 14 homens e 6 mulheres realmente puxadores de voto. Há também o fantasma da obrigatoriedade de se atingir 10% do coeficiente eleitoral para que um candidato seja eleito, o que obriga alcançar algo em torno de 900 votos. Quantos realmente estarão aptos a disputar de verdade a eleição?

Agora é briga de cachorro grande; o tempo de candidatos amadores já passou. Sonho ou pesadelo, o melhor é acordar.