Sintomas de pneumonia

Pneumonia, sintomas e formas de prevenção

Já estamos nos preparando o inverno, estação que ocorre entre os meses de junho e setembro, e no inverno ficamos mais sujeitos às doenças respiratórias, como gripes, resfriados, asma e mesmo à pneumonia,

doença inflamatória aguda que compromete os pulmões. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ela é a maior responsável pelas mortes de crianças menores de 5 anos.

A pneumonia é uma doença provocada por micro-organismos (vírus, bactéria ou fungo) ou pela inalação de produtos tóxicos. Ela pode ser adquirida pelo ar, saliva, secreções, transfusão de sangue ou também por causa do inverno, devido as mudanças bruscas de temperatura. Essas mudanças comprometem o funcionamento dos pelos do nariz responsáveis pela filtragem do ar aspirado, o que acarreta em uma maior exposição aos micro-organismos causadores da doença.

Os sintomas mais comuns são tosse com secreção (pode haver sangue misturado), febre alta que pode chegar a 40°graus, calafrios e falta de ar ou dor no peito durante a respiração. O diagnóstico é feito por meio da história do paciente, do exame clínico e é indispensável um raio-x do tórax. Exames complementares também podem ser necessários para identificar o agente causador da doença.

O tratamento depende do micro-organismo causador da doença. Nas pneumonias bacterianas, devem-se usar antibióticos. Atualmente, amoxicilina, azitromicina e claritromicina são os medicamentos mais recomendados no tratamento das pneumonias comunitárias que comprometem pessoas previamente saudáveis.

Na maioria das vezes, quando a pneumonia é causada por vírus, o tratamento inclui apenas antitérmicos e analgésicos para aliviar os sintomas, podendo ser necessários medicamentos antivirais nas formas graves da doença. Nas pneumonias causadas por fungos, utilizam-se medicamentos específicos. É muito importante saber que, se não tratada, a pneumonia pode evoluir para um quadro mais grave, causando até a morte.

As principais formas de prevenção são recomendações simples: lavar as mãos, não fumar, evitar aglomerações e se vacinar. Atualmente, existem vacinas disponíveis para a pneumonia pneumocócica que, mesmo não sendo capazes de prevenir todos os casos de pneumonia, podem evitar as formas mais graves.

 Segundo o Ministério da Saúde, a vacinação contra a gripe reduz bastante as hospitalizações por pneumonias e a mortalidade global pela doença. Por isso, devem ser vacinados os grupos considerados mais sujeitos às formas graves da doença como gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, crianças de 6 meses a 2 anos, profissionais de saúde, doentes crônicos, pessoas privadas de liberdade ou com 60 anos de idade ou mais.