O Carnaval é a festa mais agitada do calendário, festa que possui por regras, o bom humor, a animação, as brincadeiras e danças livres. É a liberação total dos corpos e mentes em busca de alegria e satisfação.

Os diversos carnavais espalhados pelo mundo remontam suas origens às celebrações realizadas pelos povos antigos, para festejarem o final do inverno e a aproximação da primavera e dias de sol e calor. Na Núbia, na Etiópia e Mesopotâmia até 527 a.C. se desenvolviam atividades ligadas ao amor do povo pela natureza, pelo Nilo e por tudo que a natureza oferecia, festejavam para fazerem conexão com os deuses e a natureza, e para tal utilizavam máscaras que podiam auxiliar na representação das identidades ou imaginário populares. 

Na Grécia as festas tinham o nome de “Bacanais” e homenageavam  o Deus Bacco, e a existência da uva e do vinho e o povo se fantasiava com cachos e folhas de uva. Na Roma antiga aconteciam as festas chamadas “Lupercali” e “Saturnali” que narravam episódios de vitórias e para tanto e tal episódio de homenagens, o uso era beber e comer excessivamente. Existem registros dessas festas até 492 da era cristã; quando o Papa Gelasio I substituiu as tradicionais festas pagãs por festas sagradas, para poder “salvar” o povo dos pecados presentes na cultura do paganismo.

Apesar de toda a força cultural dos ritos pagãos, as festas adornadas de gente, animais e objetos fantasiados e mascarados foram convertidas em festas do calendário litúrgico cristão e  se converteram em festas e comemorações  que se excediam somente durante o carnaval e logo seguido do período de 40 dias de penitências na espera da Páscoa e Ressurreição de Jesus Cristo.

Frente a essa realidade cada povo espalhado pelo mundo cristão, passou a assegurar através dos acontecimentos locais, o seu próprio modo de festejar em excesso e com exageros, criando assim uma diversidade de carnavais diversos e espetaculares; os mais famosos são do Rio de Janeiro e Veneza na Itália.

Passaram os romanos, passaram os bárbaros passaram problemas sociais no decorrer dos séculos, passaram as guerras mundiais, as ditaduras governamentais, mas os homens conseguiram manter as festas carnavalescas. No mundo, onde se festeja o Carnaval é mantido o dito CARNE VALE ou VALE CARNE, período do VALE TUDO, que significa que tudo é permitido até a terça-feira à meia noite, horário em que tudo se paralisa, tiram-se as máscaras e dá-se início a QUARESMA, com cada cidadão que volta ao seu cotidiano de vida, fortes e trabalhadores em busca da felicidade.

Passaram os romanos, passaram os bárbaros passaram problemas sociais no decorrer dos séculos, passaram as guerras mundiais, as ditaduras governamentais, mas os homens conseguiram manter as festas carnavalescas. No mundo, onde se festeja o Carnaval é mantido o dito CARNE VALE ou VALE CARNE, período do VALE TUDO, que significa que tudo é permitido até a terça-feira à meia noite, horário em que tudo se paralisa, tiram-se as máscaras e dá-se início a QUARESMA, com cada cidadão que volta ao seu cotidiano de vida, fortes e trabalhadores em busca da felicidade.

Em Jacareí, o Samba e o Carnaval sempre foram amados; com a participação de Escolas de Samba e Blocos, o Carnaval acontece em meio às alegrias dos carnavalescos e sambistas de corpo, alma e coração. A Escola de Samba mais antiga de Jacareí é  o G.R.E.S.U-Gremio Recreativo  Escola de Samba Unidos de Santa Helena, fundada em 25 de janeiro de 1963, com sede entre os bairros São João, Jd. Didinha e Jd. Panorama.

Feliz Carnaval a todos! Abraços meu Leitor e minha Leitora!

Abraços meu leitor e minha leitora!

Jacarehy, 20/02/2020.

Cesira Papera, 55, Jacareiense, ítalo-brasileira, Licenciada em História, Pesquisadora, Genealogista e Professora de Língua e Cultura Italiana no Coletivo Circolo Italiano de Jacareí. Precursora na pesquisa e difusão midiática do Patrimônio Cultural de Jacareí, Sócio-membro efetivo n° 328 da ASBRAP - Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia.

Na foto:  Mestre da Cultura Viva Damião, família e Cesira Papera, festejam 57 anos da Escola de Samba Santa Helena.

Na foto: Ana Lucia Euzebio Araujo, Presidente da Escola de Samba Santa Helena

Na foto: Arlechino, personagem veneziano

Na foto: máscaras venezianas